quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Mosaicos


O mosaico consiste em peças recortadas, que coladas próximas umas das outras, produzem um determinado efeito visual, como um desenho ou imagem.
Estas peças podem ser feitas de diversos materiais, embora a mais comum seja a pastilha de vidro. A pastilha de vidro é bastante fácil de manusear, podendo ser usada inteira ou em pedaços.
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Outros materiais também são utilizados como pastilhas de porcelana, pastilhas de resina, azulejos, gemas de vidro, apliques de cerâmicas e pedras em geral.
Em geral, podemos dizer que em se tratando de mosaico não existem regras, o que vale é utilizar a imaginação e criatividade para compor os trabalhos.
Bases:
Base de pedra ardósia cinza (preta), base de cimento, base cerâmica, vidro, base de MDF ou compensado.

Materiais:
Pastilhas de vidro, pastilhas de porcelana, azulejos, pastilhas de resina, gemas, pedras, apliques de cerâmica.

Ferramentas:
Óculos de proteção, pinça, espátulas (de madeira, plástico e metal), avental, empenadeiras, torquês, cortadores de azulejo.
Produtos para (acabamento) aplicação: argamassas, rejuntes, colas, emulsão de silicone, borracha de silicone, cera em pasta, verniz.

Inglês

Present continuous


O present continuous é um tempo verbal usado para expressar uma ação que está acontecendo, dando uma idéia de movimento. Quando escrevemos uma oração no present continuous, geralmente usamos certas expressões de tempo, como now (agora), right now (agora, já), etc. Já na linguagem falada, isso não é tão necessário, já que na maioria das vezes, os eventos ocorrem no momento da fala. O present continuous sempre é formado pelo verbo “to be” e um verbo principal no gerúndio. Para colocarmos um verbo no gerúndio, basta colocarmos a partícula "ING" no final dos verbos seguindo algumas regras: - Verbos monossílabos terminados com uma vogal + uma consoante: dobramos a última consoante e adicionamos o “ing”. Exemplo: cut = cutting. - Verbos dissílabos terminados com uma vogal + uma consoante em que a última sílaba é tônica: dobramos a última consoante e adicionamos o “ing”. Exemplo: begin = beginning. - Verbos terminados em “ie”: substituímos a partícula “ie” por um “y” e adicionamos o “ing”. Exemplo: die = dying. - Verbos terminados em “e”: substituímos o “e” por “ing”. Exemplo: write = writing. - Verbos terminados em vogal + “l”: dobramos o “l” e acrescentamos “ing”. Exemplo: travel = travelling. Alguns exemplos de frases no present continuous: - What are you doing now? = O que você está fazendo agora? - It is raining now. = Está chovendo agora. - He is going to Sydney next week. = Ele está indo para Sydney na próxima semana. Forma Negativa Acrescentamos o “not” após o verbo “to be”. Exemplos: - You are not swimming now. = Você não está nadando agora. - I am not talking. = Eu não estou conversando. Forma Interrogativa Invertemos o verbo “to be” de posição e o colocamos antes do sujeito. Exemplos: - Are you working on any special projects? = Você está trabalhando em algum projeto especial? - Are you sleeping? = Você está dormindo?

Verbos Irregulares

Embora os verbos irregulares se constituam numa pequena minoria em relação a todos os verbos existentes na língua, a freqüência com que ocorrem é muito alta, o que lhes dá uma importância significativa.
São todos de origem anglo-saxônica e se referem predominantemente a ações comuns.
Os verbos irregulares do inglês são aqueles verbos que não seguem a regra geral de formação do Passado e do Particípio Passado. A formação do Past e do Past Participle, de acordo com a regra geral, que se aplica a todos os demais verbos, se dá através do sufixo -ed. Portanto, todo verbo que não seguir este padrão, será classificado de irregular.
É interessante notar que a irregularidade dos verbos em inglês manifesta-se apenas nas formas do Past e do Past Participle, e não na conjugação dos mesmos, como em português. Os únicos verbos do inglês que têm também uma conjugação irregular são o verbo to be e os verbos auxiliares modais (can, may, might, shall, should, must, etc.).
É interessante notar também que, com relação a freqüência de ocorrência, o Past é mais importante para o aluno do que o Past Participle. Enquanto que o Past representa uma das estruturas gramaticais básicas, o Past Participle ocorre apenas no Perfect Tense, na formação da Voz Passiva (veja aqui sobre o uso da Voz Passiva), e na forma adjetivada do verbo. Exemplos:
Have you heard the news? - Perfect Tense
Toyotas are made in Japan. - Passive Voice
English is a widely spoken language. - Adjective
Nós aqui classificamos as formas irregulares dos verbos como uma questão de vocabulário, uma vez que as mesmas não interferem na estruturação das frases; e do ponto de vista do aprendizado, o aluno deve assimilar essas formas da mesma maneira que assimila vocabulário.
Base Past Past Portuguese
Form Tense Participle Translation
------- ------- --------------- -------------------

arise arose arisen surgir, erguer-se
awake awoke awoken despertar
be was, were been ser, estar
bear bore borne suportar, ser portador de
beat beat beaten bater
become became become tornar-se
befall befell befallen acontecer
beget begot begotten, begot procriar, gerar
begin began begun começar
behold beheld beheld contemplar
bend bent bent curvar
bet bet bet apostar
bid bid bid oferecer, fazer uma oferta
bind bound bound unir, encadernar, obrigar-se
bite bit bitten morder
bleed bled bled sangrar, ter hemorragia
blow blew blown assoprar, explodir
break broke broken quebrar
breed bred bred procriar, reproduzir
bring brought brought trazer
broadcast broadcast broadcast irradiar, transmitir
build built built construir
buy bought bought comprar
cast cast cast atirar, deitar
catch caught caught pegar, capturar
choose chose chosen escolher
cling clung clung aderir, segurar-se
come came come vir
cost cost cost custar
creep crept crept rastejar
cut cut cut cortar
deal dealt dealt negociar, tratar
dig dug dug cavocar
do did done fazer **
draw drew drawn tracionar, desenhar **
drink drank drunk beber
drive drove driven dirigir, ir de carro
eat ate eaten comer
fall fell fallen cair
feed fed fed alimentar
feel felt felt sentir, sentir-se
fight fought fought lutar
find found found achar, encontrar
flee fled fled fugir, escapar
fling flung flung arremessar
fly flew flown voar, pilotar
forbid forbade forbidden proibir
forget forgot forgot, forgotten esquecer
forgive forgave forgiven perdoar
freeze froze frozen congelar, paralisar
get got gotten, got obter **
give gave given dar
go went gone ir
grind ground ground moer
grow grew grown crescer, cultivar
have had had ter, beber, comer
hear heard heard ouvir
hide hid hidden, hid esconder
hit hit hit bater
hold held held segurar
hurt hurt hurt machucar
keep kept kept guardar, manter
know knew known saber, conhecer
lay laid laid colocar em posição horizontal, assentar
lead led led liderar
leave left left deixar, partir
lend lent lent dar emprestado
let let let deixar, alugar
lie lay lain deitar
lose lost lost perder, extraviar
make made made fazer, fabricar **
mean meant meant significar, querer dizer
meet met met encontrar, conhecer
overcome overcame overcome superar
overtake overtook overtaken alcançar, surpreender
pay paid paid pagar
put put put colocar
quit quit quit abandonar
read read read ler
ride rode ridden andar
ring rang rung tocar (campainha, etc.)
rise rose risen subir, erguer-se
run ran run correr, concorrer, dirigir
saw sawed sawn serrar
say said said dizer
see saw seen ver
seek sought sought procurar obter, objetivar
sell sold sold vender
send sent sent mandar
set set set pôr em determinada condição, marcar, ajustar **
shake shook shaken sacudir, tremer
shed shed shed soltar, deixar cair **
shine shone shone brilhar, reluzir
shoot shot shot atirar, alvejar
show showed shown mostrar, exibir
shrink shrank shrunk encolher, contrair
shut shut shut fechar, cerrar
sing sang sung cantar
sink sank sunk afundar, submergir
sit sat sat sentar
slay slew slain matar, assassinar
sleep slept slept dormir
slide slid slid deslizar, escorregar
sling slung slung atirar, arremessar
speak spoke spoken falar
spend spent spent gastar
spin spun spun fiar, rodopiar
spit spit, spat spit, spat cuspir
spread spread spread espalhar
spring sprang sprung fazer saltar
stand stood stood parar de pé, agüentar
steal stole stolen roubar
stick stuck stuck cravar, fincar, enfiar
sting stung stung picar (inseto)
stink stank stunk cheirar mal
strike struck struck golpear, desferir, atacar
string strung strung encordoar, amarrar
strive strove striven esforçar-se, lutar
swear swore sworn jurar, prometer, assegurar
sweep swept swept varrer
swim swam swum nadar
swing swung swung balançar, alternar
take took taken tomar **
teach taught taught ensinar, dar aula
tear tore torn rasgar, despedaçar
tell told told contar
think thought thought pensar
throw threw thrown atirar, arremessar
tread trod trodden pisar, trilhar
undergo underwent undergone submeter-se a, suportar
understand understood understood entender
uphold upheld upheld sustentar, apoiar, defender
wear wore worn vestir, usar, gastar
win won won vencer, ganhar
wind wound wound enrolar, rodar, dar corda
write wrote written escrever, redigir
** verbos de significado múltiplo, que podem mudar consideravelmente de significado, conforme a frase em que ocorrerem. Em maior ou menor grau, a maioria dos significados em português fornecidos acima servem apenas como indicativo aproximado e provável. O significado exato vai sempre depender do contexto em que ocorrerem os verbos.

ciencias

matéria e energia
Matéria
Matéria é tudo o que tem massa e ocupa um lugar no espaço, ou seja, possui volume.Ex.: madeira, ferro, água, areia, ar, ouro e tudo o mais que imaginemos, dentro da definição acima.
Obs.: a ausência total de matéria é o vácuo.
Corpo
Corpo é qualquer porção limitada de matéria.Ex.: tábua de madeira, barra de ferro, cubo de gelo, pedra.
Objeto
Objeto é um corpo fabricado ou elaborado para ter aplicações úteis ao homem.Ex.: mesa, lápis, estátua, cadeira, faca, martelo.
Energia
Energia é a capacidade de realizar trabalho, é tudo o que pode modificar a matéria, por exemplo, na sua posição, fase de agregação, natureza química. È também tudo que pode provocar ou anular movimentos e causar deformações.
Formas de Energia
Energia Cinética
Energia cinética é a energia associada ao movimento e depende da massa (m) e da velocidade (v) de um corpo.
É calculada pela expressão:
E = m.v2 2
Energia Potencial
É aquela que se encontra armazenada num determinado sistema e que pode ser utilizada a qualquer momento para realizar uma tarefa.
Existem dois tipos de energia potencial: a elástica e a gravitacional.
A energia potencial gravitacional está relacionada com uma altura (h) de um corpo em relação a um determinado nível de referência.
É calculada pela expressão: Epg = p.h ou Epg = m.g.h
A energia potencial elástica está associada a uma mola ou a um corpo elástico.
É calculada pela expressão: Epe = k.x22
K= Constante da mola (varia para cada tipo de mola, por exemplo a constante da mola de um espiral de caderno é bem menor que a constante da mola de um amortecedor de caminhão)
X= Variação no tamanho da mola
Energia MecÂNica Total
A energia mecânica total de um corpo é constante e é dada pela soma das energias cinética e potencial.
É calculada pela expressão: Em = Ec + Ep
Obs.: No Sistema Internacional de Unidades (SI), a energia é expressa em joule (J).
Obs II.: Existem outra formas de energia: energia elétrica, térmica, luminosa, química, nuclear, magnética, solar (radiante).
Lei da Conservação da Energia
A energias não pode ser criada nem destruída. Sempre que desaparece uma quantidade de uma classe de energia, uma quantidade exatamente igual de outra(s) classe(s) de energia é (são) produzida(s).
Classificação dos Sistemas
A partir das noções de matéria e energia, podemos classificar os sistemas em função da sua capacidade de trocar matéria e energia com o meio ambiente.
Sistema Aberto
Tem a capacidade de trocar tanto matéria quanto energia com o meio ambiente.Ex.: água em um recipiente aberto (a água absorve a energia térmica do meio ambiente e parte dessa água sofre evaporação).
Sistema Fechado
Tem a capacidade de trocar somente energia com o meio ambiente. Esse sistema pode ser aquecido ou resfriado, mas a sua quantidade de matéria não varia.Ex.: Um refrigerante fechado.
Sistema Isolado
Não troca matéria nem energia com o sistema.
Obs.: a rigor não existe um sistema completamente isolado.
Ex.: um exemplo aproximado desse tipo de sistema é a garrafa térmica.
Propriedades da Matéria
Propriedades são determinadas características que, em conjunto, vão definir a espécie de matéria.
Podemos dividi-las em 3 grupos: gerais, funcionais e específicas.
Propriedades Gerais
São propriedades inerentes a toda espécie de matéria.
Massa: é a medida da quantidade de matéria.
Obs.: é importante saber a diferença entre massa e peso. O peso de um corpo é a força de atração gravitacional sofrida pelo mesmo, ou seja, é a força de atração que o centro da terra exerce sobre a massa dos corpos. O peso de um corpo irá varia em função da posição que ele assumir em relação ao centro da terra, enquanto a massa é uma medida invariável em qualquer local. Em Química trabalhamos preferencialmente com massa.
Extensão: é o espaço que a matéria ocupa, o seu volume.
Inércia: é a propriedade que os corpos têm de manter o seu estado de movimento ou de repouso inalterado, a menos que alguma força interfira e modifique esse estado.
Obs.: a massa de um corpo está associada à sua inércia, isto é, a dificuldade de fazer variar o seu estado de movimento ou de repouso, portanto, podemos definir massa como a medida da inércia.
Impenetrabilidade: duas porções de matéria não podem ocupar, simultaneamente, o mesmo lugar no espaço.
Divisibilidade: toda matéria pode ser dividida sem alterar a sua constituição, até um certo limite ao qual chamamos de átomo.
Compressibilidade: sob a ação de forças externas, o volume ocupado por uma porção de matéria pode diminuir.
Obs.: de uma maneira geral os gases são mais compressíveis que os líquidos e estes por sua vez são mais compressíveis que os sólidos.
Elasticidade: Dentro de um certo limite, se a ação de uma força causar deformação da matéria, ela retornará à forma original assim que essa força deixar de agir.
Porosidade: a matéria é descontínua. Isso quer dizer que existem espaços (poros) entre as partículas que formam qualquer tipo de matéria. Esses espaços podem ser maiores ou menores, tornando a matéria mais ou menos densa.
Ex.: a cortiça apresenta poros maiores que os poros do ferro, logo a densidade da cortiça é bem menor que a densidade do ferro.
Propriedades Funcionais
São propriedades comuns a determinados grupos de matéria, identificados pela função que desempenham.Ex.: ácidos, bases, sais, óxidos, álcoois, aldeídos, cetonas.
Propriedades Específicas
São propriedades individuais de cada tipo particular de matéria.
Podem ser: organolépticas, químicas ou físicas.
I- Organolépticas
São propriedades capazes de impressionar os nossos sentidos, como a cor, que impressiona a visão, o sabor, que impressiona o paladar, o odor que impressiona o nosso olfato e a fase de agregação da matéria (sólido, líquido, gasoso, pastoso, pó), que impressiona o tato.
Ex.: água pura (incolor, insípida, inodora, líquida em temperatura ambiente)
barra de ferro (brilho metálico, sólida)
II - Químicas
Responsáveis pelos tipos de transformação que cada matéria é capaz de sofrer. Relacionam-se à maneira de reagir de cada substância.
Ex.: oxidação do ferro, combustão do etanol.
III - Físicas
São certos valores encontrados experimentalmente para o comportamento de cada tipo de matéria quando submetidas a determinadas condições. Essas condições não alteram a constituição da matéria, por mais diversas que sejam. As principais propriedades físicas da matéria são:
Pontos de fusão e solidificação
São as temperaturas nas quais a matéria passa da fase sólida para a fase líquida e da fase líquida para a sólida respectivamente, sempre em relação a uma determinada pressão atmosférica.
Obs.: a pressão atmosférica (pressão exercida pelo ar atmosférico) quando ocorre a 0° C, ao nível do mar e a 45° de latitude, recebe o nome de pressão normal, à qual se atribuiu, convencionalmente, o valor de 1 atm.
Ex.: água 0° C; oxigênio -218,7° C; fósforo branco 44,1° C
Ponto de fusão normal: é a temperatura na qual a substância passa da fase sólida para a fase líquida, sob pressão de 1atm. Durante a fusão propriamente dita, coexistem essas duas fases. Por isso, o ponto de solidificação normal de uma substância coincide com o seu ponto de fusão normal.
Pontos de ebulição e condensação
São as temperaturas nas quais a matéria passa da fase líquida para a fase gasosa e da fase gasosa para a líquida respectivamente, sempre em relação a uma determinada pressão atmosférica.
Ex.: água 100° C; oxigênio -182,8° C; fósforo branco 280° C.
Ponto de ebulição normal: é a temperatura na qual a substância passa da fase líquida à fase gasosa, sob pressão de 1 atm. Durante a ebulição propriamente dita, coexistem essas duas fases. Por isso, o ponto de condensação normal de uma substância coincide com o seu ponto de ebulição normal.
Densidade
é a relação entre a massa e o volume ocupado pela matéria.
Ex.: água 1,00 g/cm3; ferro 7,87 g/cm3.
Coeficiente de solubilidade
É a quantidade máxima de uma matéria capaz de se dissolver totalmente em uma porção padrão de outra matéria (100g, 1000g), numa temperatura determinada.
Ex.: Cs KNO3 = 20,9g/100g de H2O (10° c)
Cs KNO3 = 31,6g/100g de H2O (20° c)
Cs Ce2(SO4)3 = 20,0g/100g DE H2O (0° c)
Cs Ce2(SO4)3 = 10,0g/100g DE H2O (25° c)
Dureza
É a resistência que a matéria apresenta ao ser riscada por outra. Quanto maior a resistência ao risco mais dura é a matéria.
Entre duas espécies de matéria, X e Y, decidimos qual é a de maior dureza pela capacidade que uma apresenta de riscar a outra. A espécie de maior dureza, X, Risca a de menor dureza, Y. Podemos observar esse fato, porque sobre a matéria X, mais dura, fica um traço da matéria Y, de menor dureza.
SUBSTÂNCIA
DUREZA
SUBSTÂNCIA
DUREZA
TALCO
01
FELDSPATO
06
GIPSITA
02
QUARTZO
07
CALCITA
03
TOPÁZIO
08
FLUORITA
04
CORÍNDON
09
APATITA
05
DIAMANTE
10

Tenacidade
É a resistência que a matéria apresenta ao choque mecânico, isto é, ao impacto. Dizemos que um material é tenaz quando ele resiste a um forte impacto sem se quebrar.
Observe que o fato de um material ser duro não garante que ele seja tenaz; são duas propriedades distintas. Por exemplo: o diamante, considerado o material mais duro que existe, ao sofrer um forte impacto quebra-se totalmente.
Brilho
É a capacidade que a matéria possui de refletir a luz que incide sobre ela. Quando a matéria não reflete luz, ou reflete muito pouco, dizemos que ela não tem brilho. Uma matéria que não possui brilho, não é necessariamente opaca e vice-versa. Matéria opaca é simplesmente aquela que não se deixa atravessar pela luz. Assim, uma barra de ouro é brilhante e opaca, pois reflete a luz sem se deixar atravessar por ela.
AS FASES DE AGREGAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS
Fase Sólida
A característica da fase sólida é a rigidez. As substâncias apresentam maior organização de suas partículas constituintes, devido a possuir menor energia. Essas partículas formam estruturas geométricas chamada retículos cristalinos. Apresenta forma invariável e volume constante.
Fase Líquida
A característica da fase líquida é a fluidez. As partículas se apresentam desordenadas e com certa liberdade de movimento. Apresentam energia intermediária entre as fases sólida e gasosa. Possuem forma variável e volume constante.
Fase Gasosa
A característica da fase gasosa é o caos. Existem grandes espaços entre as partículas, que apresentam grande liberdade de movimento. É a fase que apresenta maior energia. Apresenta forma e volume variáveis.
Mudanças De Fases Das Substâncias
O estado de agregação da matéria pode ser alterado por variações de temperatura e de pressão, sem que seja alterada a composição da matéria. Cada uma destas mudanças de estado recebeu uma denominação particular:
Fusão: é a passagem da fase sólida para a líquida.
Vaporização: é a passagem do estado líquido para o estado gasoso.
Obs.: a vaporização pode receber outros nomes, dependendo das condições em que o líquido se transforma em vapor.
Evaporação: é a passagem lenta do estado líquido para o estado de vapor, que ocorre predominantemente na superfície do líquido, sem causar agitação ou o surgimento de bolhas no seu interior. Por isso, é um fenômeno de difícil visualização.
Ex.: bacia com água em um determinado local, roupas no varal.
Ebulição: é a passagem rápida do estado líquido para o estado de vapor, geralmente obtida pelo aquecimento do líquido e percebida devido à ocorrência de bolhas.
Ex.: fervura da água para preparação do café.
Calefação: é a passagem muito rápida do estado líquido para o estado de vapor, quando o líquido se aproxima de uma superfície muito quente.
Ex.: Gotas de água caindo sobre uma frigideira quente.
Sublimação: é a passagem do estado sólido diretamente para o estado gasoso e vice-versa.
Obs.: alguns autores chamam de ressublimação a passagem do estado de vapor para o estado sólido.
Liquefação ou condensação: é a passagem do estado gasoso para o estado líquido.
Solidificação: é a passagem do estado líquido para o estado sólido.
Observe o esquema abaixo:
Diferença Entre Gás e Vapor
Vapor: Designação dada à matéria no estado gasoso, quando é capaz de existir em equilíbrio com o líquido ou com o sólido correspondente, podendo sofrer liquefação pelo simples abaixamento de temperatura ou aumento da pressão.
Gás: Fluido, elástico, impossível de ser liqüefeito só por um aumento de pressão ou só por uma diminuição de temperatura, o que o diferencia do vapor.
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FUNÇÕES QUÍMICAS

O cloreto de sódio, sulfato de potássio e o bicarbonato de sódio, diferentemente do vinagre e do limão, apresentam sabor salgado. Mas quando dissolvidos em água também formam soluções que são boas condutoras de eletricidade.
Já a cal hidratada (usada em pintura) e o leite de magnésia têm sabor adstringente ( “prende” a língua) e são substancias iônicas que possuem em sua composição química apenas o radical OH como íon negativo (ânion). E ambas conduzem bem a eletricidade quando em solução.
Através desse exemplo, vocês podem perceber que determinados conjuntos de substancias apresentam propriedades que são comuns a todas as substancias pertencentes ao mesmo grupo.
O grupo de substancias composta que possuem propriedades químicas semelhantes recebe o nome de função química.
Existem quatro tipo de função química , que serão estudados a seguir: ácidos, bases e sal. O principal critério de classificação de uma substancias numa dessas funções é o tipo de íons que se formão quando ela é dissolvida em água.
FUNÇÃO ÁCIDO
Consiste as seguintes substâncias: ácidos súlfurico, H2SO4; ácido nítrico, HNO3; ácido clorídrico, HCL; ácido sulfídrico, H2S.
Todos esses ácidos possuem, em sua estrutura química, o elemento hidrogênio combinado com um ametal (CL, S) ou com um radical negativo (SO4, NO3).
Podemos, assim, definir essa função da seguinte maneira: Função ácido é o grupo de compostos que em solução aquosa se ionizam, produzindo o cátion hidrogênio como íon positivo.
Os ácidos apresentam as propriedades relacionados abaixo: · Têm sabor azedo. O limão, por exemplo, é azedo porque contém ácidos do cítrico. · Conduzem bem a eletricidade quando a solução. Por exemplo, para realizar a eletrólise (ou quebra de molécula por corrente elétrica) da água, fazemos passar uma corrente elétrica por uma porção de água acidulada, pois a água pura não é boa condutora de eletricidade. · Alteram a cor dos indicadores. (Indicadores são substancias que têm a propriedade de mudar de cor; essa mudança de cor indica o caráter ácidos ou básico da solução). Por exemplo, a fenolftaleína vermelha se torna incolor quando a ela é acrescentado um ácido; o papel de tornassol azul fica vermelho quando mergulhado em ácido. · Reagem com os hidróxido (bases), produzindo sal e água. O ácido clorídrico, por exemplo, reage com o hidróxido de sódio (soda cáustica), formando cloreto de sódio e água. Veja:
HCL + NaOH - NaCL + H2O ácido base sal água
Os ácidos podem ser classificados em dois grupos: hidrácidos e oxiácidos.
Hidrácidos. Observe a formula dos seguintes ácidos: ácido iodídrico, HI; ácido sulfídrico, H2S; ácido clorídrico, HCL. Observe que esses ácidos não possuem átomos de oxigênio. Os hidrácidos são, portanto, os ácidos que possuem átomos de oxigênio. Oxiácidos. Considere agora os seguintes ácidos: ácido carbônico, H2CO3; ácido sulfuroso, H2so3; ácido sulfúrico, H2SO; ácido nitroso, HNO2; ácido nítrico, HNO3. Como você pode percebe, esses ácidos apresentam átomos de oxigênio. Os oxiácidos são, portanto, ácidos que possuem átomos de oxigênio.
NOME DOS ÁCIDOS
Você deve ter observado que os ácidos do grupo dos hidráxidos - que não apresentam oxigênio em sua composição - têm o nome terminado por ídrico. Assim, para escrever o nome dos ácidos do grupo hidrácidos você deve seguir este esquema:
ácidos nome do elemento ligado ao H + ídrico
Veja os exemplos:
· HI = ácidos iodo = ídrico = ácido iodídrico nome do elemento · HCL = ácido cloro + ídrico = ácido clorídrico nome do elemento · HS = ácido súlfur + ídrico = ácido sulfídrico nome latino do elemento do enxofre Quanto aos ácidos do grupo dos oxiácidos - que apresentam oxigênio em sua composição - , estes têm tem seu nome terminado por ico. Para escrever o nome dos ácidos d0o grupo oxiácidos basta você obedecer ao seguinte esquema: ácido Nome do elemento que vem no meio da formula + ico
Exemplos:
· H2CO3 = ácido carbônico + ico = ácido carbônico nome do elemento central · HNO3 = ácido nitrogênio + ico = ácido nítrico nome do elemento central · H3BO3 = ácido boro + ico = ácido bórico nome do elemento central
Certos elementos químicos dão origem a mais de um ácido. O nitrogênio, por exemplo, dá origem dos ácidos HNO3 e HNO2. Nesse casos, para distinguir um ácido do outro se usa a terminação: · oso para o ácido que tem menos oxigênio; · ico para o ácido que tem mais oxigênio. Assim: · H2SO3 = ácido súfur + oso = ácido sulfuroso nome latino do elemento central · H2SO4 = ácido súlfur + ico = ácido súlfurico nome latino do elemento central · HCLO2 = ácido cloro + oso = ácido súlfurico nome do elemento central · HCLO3 = ácido cloro + ico = ácido clóridico nome do elemento central Dependendo da quantidade de íons H+ liberados, os ácidos são classificados em fortes (exemplo: HNO3; HCL; H2SO4) e fracos (exemplo: H2S; H2CO3).
FUNÇÃO DE BASES
Vamos considerar agora as seguintes substâncias: hidróxido de sódio ou soda cáustica, NaOH; hidróxido de cálcio ou de pintura, Ca(OH)2; hidróxido de potássio, KOH.
Como você pode notar, estas substancias têm em sua estrutura química o radical OH. Elas são denominadas bases ou hidróxidos.
Assim, podemos definir a função base da seguinte forma:
Função base é o grupo de compostos que em solução aquosa se dissociam em íons, sendo o íon negativo o radical OH (hidroxila ou hidróxido). As bases apresentam as propriedades relacionadas a seguir:
· Têm sabor adstringentes. · conduzem bem a eletricidade, quando em solução. · Torna vermelha a fenolftaleína incolor. · Torna azul o papel de tornassol vermelho. · Reagem com os ácidos, produzindo sal e água. Exemplo: o ácido sulfídrico e a soda cáustica reagem formando sulfeto de sódio e água.
Assim: H2S + 2NaOH - Na2S + 2H2O ÁCIDO BASE SAL ÁGUA
NOME DOS BASES
A denominação das bases é dada pela expressão hidróxido de seguida do nome do elemento.
Portanto, o esquema para escrever o nome das bases é o seguinte: hidróxido de nome do elemento
Exemplos:
· AL(OH)3 = hidróxido de alumínio; · KOH = hidróxido de potássio; · Ca(OH)2 = hidróxido de cálcio. Um mesmo elemento químico pode dar origem a duas bases. Nesse caso, usamos a terminação:
· oso para as bases em que for menor a valência do elemento ligado á hidroxila; · ico para as bases em que for maior a valência do elemento ligado á hidroxila;
Veja o exemplo:
Fe(oh)2 = hidróxido ferroso Fe(oh)3 = hidróxido férrico Podemos também escrever o nome das bases sem a terminação oso ou ico, colocando a valência do elemento em algarismo romano. Veja: Fe(oh)2 = hidróxido de ferro II Fe(oh)3 = hidróxido férrico III
FUNÇÃO DO SAL
Considere as substâncias: cloreto de sódio, NaCL; iodeto de cálcio, CaI2; sulfato de potássio, K2SO4; nitrato de sódio, NaNO3. Todas as substâncias constituídas por um cátion diferente de H+ combinado ionicamente com um ânion diferente de OH- são denominados sais.
Podemos então definir a função sal da seguinte forma: Função sal é o grupo de substâncias iônicas que possuem um cátion diferente de h+ e um ânion diferente de OHOs sais apresentam as propriedades relacionadas abaixo:
· Têm sabor salgado. O cloreto de sódio, por exemplo, é uma substância que apresenta essa propriedade. · Conduzem bem a eletricidade, quando em solução. · São obtidas pelas reação de ácido com bases. Essa reação é denominada de reação de neutralização ou de salificação. Exemplo: o ácido clorídrico reage com o hidróxido de alumínio, produzindo cloreto de alumínio e água:
3HCL + AL(OH)3 - ALCL3 + 3H2O ácido base sal água Os sais são classificados em dois tipos: oxigenados e não-oxigenados. Sais oxigenados. São os sais que contêm oxigênio em sua fórmula. Exemplos: sulfato de potássio, K2SO4; carbonato de cálcio, CaCO3. Sais não oxigenados. São os sais que contêm oxigênio em sua fórmula. Exemplos: cloreto de sódio, NaCL; iodeto de cálcio, CaL2; sulfeto de ferro, FeS.
NOME DOS SAIS
Podemos escrever os nomes dos sais a partir da própria formula. Para isso, colocamos o nome do ânion seguido do nome do cátion.
Por exemplo:
NaMO2 = nitrato de sódio ânion cátion CaS = sulfeto de cálcio ânion cátion Podemos também nomear os sais a partir dos ácidos que lhes deram origem.
No caso dos sais oxigenados, o nome deriva dos oxiácidos que lhes deram origem, fazendo as seguintes substituições:
· O sal NaNO2 se orientado ácido HNO2. Assim: HNO2 = ácido nitroso NaNO2 = nitrito de sódio · O sal KCLO se origina do ácido HCLO. Assim: HCLO = Ácido hipocloroso KCLO = hipoclorito de potássio Quantos aos sais não-oxigenados, o nome deriva do nome dos hidrácidos que lhes deram origem, fazendo a seguinte substituição:
Veja aos dois exemplos:
· O sal NaCL se origina do ácido HCL. Assim: HCL = ácido clorídrico NaCL = cloreto de sódio · O sal CaS se orienta do cálcio H2S. Assim: H2S = ácido sulfídrico CaS = sulfeto de cálcio
Pelo que foi até aqui, você deve ter percebido que ácidos bases e sais, quando em meio aquoso, formam íons e que esses íons conduzem bem a eletricidade. Por isso substâncias são chamadas eletrólitos.

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Figuras de sintaxe


As figuras de sintaxe ou de construção dizem respeito a desvios em relação à concordância entre os termos da oração, sua ordem, possíveis repetições ou omissões.
Elas podem ser construídas por:
a) omissão: assíndeto, elipse e zeugma;
b) repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto;
c) inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise e hipálage;
d) ruptura: anacoluto;
e) concordância ideológica: silepse.
Portanto, são figuras de construção ou sintaxe:
Assíndeto:
Ocorre assíndeto quando orações ou palavras deveriam vir ligadas por conjunções coordenativas, aparecem justapostas ou separadas por vírgulas.
Exigem do leitor atenção maior no exame de cada fato, por exigência das pausas rítmicas (vírgulas).
Exemplo: "Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se, fundindo-se." (Machado de Assis).
Elipse:
Ocorre elipse quando omitimos um termo ou oração que facilmente podemos identificar ou subentender no contexto. Pode ocorrer na supressão de pronomes, conjunções, preposições ou verbos. É um poderoso recurso de concisão e dinamismo.
Exemplo: "Veio sem pinturas, em vestido leve, sandálias coloridas." (elipse do pronome ela (Ela veio) e da preposição de (de sandálias...).
Zeugma:
Ocorre zeugma quando um termo já expresso na frase é suprimido, ficando subentendida sua repetição.
Exemplo: "Foi saqueada a vida, e assassinados os partidários dos Felipes." (Zeugma do verbo: "e foram assassinados...") (Camilo Castelo Branco).
Anáfora:
Ocorre anáfora quando há repetição intencional de palavras no início de um período, frase ou verso.
Exemplo: "Depois o areal extenso... / Depois o oceano de pó... / Depois no horizonte imenso / Desertos... desertos só..." (Castro Alves).
Pleonasmo:
Ocorre pleonasmo quando há repetição da mesma idéia, isto é, redundância de significado.
a) Pleonasmo literário:
É o uso de palavras redundantes para reforçar uma idéia, tanto do ponto de vista semântico quanto do ponto de vista sintático. Usado como um recurso estilístico, enriquece a expressão, dando ênfase à mensagem.
Exemplo: "Iam vinte anos desde aquele dia / Quando com os olhos eu quis ver de perto / Quando em visão com os da saudade via." (Alberto de Oliveira).
"Morrerás morte vil na mão de um forte." (Gonçalves Dias)
"Ó mar salgado, quando do teu sal / São lágrimas de Portugal" (Fernando Pessoa).
b) Pleonasmo vicioso:
É o desdobramento de idéias que já estavam implícitas em palavras anteriormente expressas. Pleonasmos viciosos devem ser evitados, pois não têm valor de reforço de uma idéia, sendo apenas fruto do descobrimento do sentido real das palavras.
Exemplos: subir para cima / entrar para dentro / repetir de novo / ouvir com os ouvidos / hemorragia de sangue / monopólio exclusivo / breve alocução / principal protagonista.
Polissíndeto:
Ocorre polissíndeto quando há repetição enfática de uma conjunção coordenativa mais vezes do que exige a norma gramatical (geralmente a conjunção e). É um recurso que sugere movimentos ininterruptos ou vertiginosos.
Exemplo: "Vão chegando as burguesinhas pobres, / e as criadas das burguesinhas ricas / e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza." (Manuel Bandeira).
Anástrofe:
Ocorre anástrofe quando há uma simples inversão de palavras vizinhas (determinante/determinado).
Exemplo: "Tão leve estou (estou tão leve) que nem sombra tenho." (Mário Quintana).
Hipérbato:
Ocorre hipérbato quando há uma inversão completa de membros da frase.
Exemplo: "Passeiam à tarde, as belas na Avenida. " (As belas passeiam na Avenida à tarde.) (Carlos Drummond de Andrade).
Sínquise:
Ocorre sínquise quando há uma inversão violenta de distantes partes da frase. É um hipérbato exagerado.
Exemplo: "A grita se alevanta ao Céu, da gente. " (A grita da gente se alevanta ao Céu ) (Camões).
Hipálage:
Ocorre hipálage quando há inversão da posição do adjetivo: uma qualidade que pertence a um objeto é atribuída a outro, na mesma frase.
Exemplo: "... as lojas loquazes dos barbeiros." (as lojas dos barbeiros loquazes.) (Eça de Queiros).
Anacoluto:
Ocorre anacoluto quando há interrupção do plano sintático com que se inicia a frase, alterando-lhe a seqüência lógica. A construção do período deixa um ou mais termos - que não apresentam função sintática definida - desprendidos dos demais, geralmente depois de uma pausa sensível.
Exemplo: "Essas empregadas de hoje, não se pode confiar nelas." (Alcântara Machado).
Silepse:
Ocorre silepse quando a concordância não é feita com as palavras, mas com a idéia a elas associada.
a) Silepse de gênero:
Ocorre quando há discordância entre os gêneros gramaticais (feminino ou masculino).
Exemplo: "Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito." (Guimarães Rosa).
b) Silepse de número:
Ocorre quando há discordância envolvendo o número gramatical (singular ou plural).
Exemplo: Corria gente de todos lados, e gritavam." (Mário Barreto).
c) Silepse de pessoa:
Ocorre quando há discordância entre o sujeito expresso e a pessoa verbal: o sujeito que fala ou escreve se inclui no sujeito enunciado.
Exemplo: "Na noite seguinte estávamos reunidas algumas pessoas." (Machado de Assis).

Concordância Verbal

Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com o seu sujeito.Ex.: Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser./ Eles gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.
Casos de concordância verbal: 1) Sujeito simples
Regra geral: o verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.Ex.: Nós vamos ao cinema.O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concordar com o sujeito (nós).
Casos especiais:a) O sujeito é um coletivo- o verbo fica no singular.Ex.:A multidão gritou pelo rádio.

Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural.Ex.: A multidão de fãs gritou./ A multidão de fãs gritaram.
b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria, etc.) – o verbo fica no singular ou vai para o plural.Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria dos alunos foram à excursão.
c) O sujeito é um pronome de tratamento- o verbo fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural).Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas pediram silêncio.
d) O sujeito é o pronome relativo que – o verbo concorda com o antecedente do pronome.Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que derramamos o café.
e) O sujeito é o pronome relativo quem- o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome.Ex.: Fui eu quem derramou o café./ Fui eu quem derramei o café.
f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de nós, poucos de vós, quais de ..., quantos de ..., etc.- o verbo poderá concordar com o pronome interrogativo ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós).Ex.: Quais de vós me punirão?/ Quais de vós me punireis?

Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no singular o verbo concorda com eles em pessoa e número.Ex.: Qual de vós me punirá.
g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no plural- se o sujeito não vier precedido de artigo, o verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de artigo, o verbo concordará com o artigo.Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os Estados Unidos são a maior potência mundial.
h) O sujeito é formado pelas expressões mais de um, menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo concorda com o numeral.Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula./ Mais de cinco alunos não compareceram à aula.
i) O sujeito é constituído pelas expressões a maioria, a maior parte, grande parte, etc.- o verbo poderá ser usado no singular ( concordância lógica) ou no plural (concordância atrativa).Ex.: A maioria dos candidatos desistiu./ A maioria dos candidatos desistiram.
j) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido coletivo)- o verbo poderá ser usado no singular ou plural se este vier afastado do substantivo.Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanecem em casa.

2) Sujeito composto
Regra geral: o verbo vai para o plural. Ex.: João e Maria foram passear no bosque.
Casos especiais:a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes- o verbo ficará no plural seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos ( 1ª pessoa plural) amigos.O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis ( 2ª pessoa do plural) amigos.O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.

No caso acima, também é comum a concordância do verbo com a terceira pessoa.Ex.: Tu e ele se tornarão amigos.(3ª pessoa do plural)
Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo.Ex.: Irei eu e minhas amigas.
b) Os núcleos do sujeito estão coordenados assindeticamente ou ligados por e - o verbo concordará com os dois núcleos.Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.

Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo.Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.
c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e estão no singular - o verbo poderá ficar no plural (concordância lógica) ou no singular (concordância atrativa).Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se concentrar./ A angústia e ansiedade não o ajudava a se concentrar.
d) Quando há gradação entre os núcleos- o verbo pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou apenas com o núcleo mais próximo.Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./ Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.
e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém... - o verbo concorda com o aposto resumidor.Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.
f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões um e outro, nem um nem outro...- o verbo poderá ficar no singular ou no plural.Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.
g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados por ou- o verbo irá para o singular quando a idéia for de exclusão e plural quando for de inclusão.Ex.: Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão)A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao homem. (adição, inclusão)
h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries correlativas (tanto...como/ assim...como/ não só...mas também, etc.) - o mais comum é o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável se os núcleos estiverem no singular.Ex.: Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São Paulo./ Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições municipais em São Paulo.
Outros casos:1) Partícula SE:a- Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo direto) concordará com o sujeito passivo.Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros.b- Índice de indeterminação do sujeito: o verbo (transitivo indireto) ficará obrigatoriamente no singular.Ex.: Precisa-se de secretárias.Confia-se em pessoas honestas.
2) Verbos impessoaisSão aqueles que não possuem sujeito, ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.Ex.: Havia sérios problemas na cidade.Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.Deve haver sérios problemas na cidade.Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.

Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os verbos principais.O verbo existir não é impessoal. Veja:Existem sérios problemas na cidade.Devem existir sérios problemas na cidade
3) Verbos dar, bater e soarQuando usados na indicação de horas, têm sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...) e com ele devem concordar. Ex.: O relógio deu duas horas.Deram duas horas no relógio da estação.Deu uma hora no relógio da estação.O sino da igreja bateu cinco badaladas.Bateram cinco badaladas no sino da igreja.Soaram dez badaladas no relógio da escola.
4) Sujeito oracionalQuando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo da oração principal fica na 3ª pessoa do singular.Ex.: Ainda falta/ dar os últimos retoques na pintura.
5) Concordância com o infinitivoa) Infinitivo pessoal e sujeito expresso na oração: - não se flexiona o infinitivo se o sujeito for representado por pronome pessoal oblíquo átono.Ex.: Esperei-as chegar.- é facultativa a flexão do infinitivo se o sujeito não for representado por pronome átono e se o verbo da oração determinada pelo infinitivo for causativo (mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir e sinônimos).Ex.: Mandei sair os alunos./Mandei saírem os alunos.- flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito for diferente de pronome átono e determinante de verbo não causativo nem sensitivo.Ex.: Esperei saírem todos.
b) Infinitivo pessoal e sujeito oculto- não se flexiona o infinitivo precedido de preposição com valor de gerúndio.Ex.: Passamos horas a comentar o filme.(comentando)- é facultativa a flexão do infinitivo quando seu sujeito for idêntico ao da oração principal.Ex.: Antes de (tu)responder, (tu) lerás o texto./Antes de (tu )responderes, (tu) lerás o texto.- é facultativa a flexão do infinitivo que tem seu sujeito diferente do sujeito da oração principal e está indicado por algum termo do contexto.Ex.: Ele nos deu o direito de contestar./Ele nos deu o direito de contestarmos.- é obrigatória a flexão do infinitivo que tem seu sujeito diferente do sujeito da oração principal e não está indicado por nenhum termo no contexto.Ex.: Não sei como saiu sem notarem o fato.
c) Quando o infinitivo pessoal está em uma locução verbal- não se flexiona o infinitivo sendo este o verbo principal da locução verbal quando devida à ordem dos termos da oração sua ligação com o verbo auxiliar for nítida.Ex.: Acabamos de fazer os exercícios.- é facultativa a flexão do infinitivo sendo este o verbo principal da locução verbal, quando o verbo auxiliar estiver afastado ou oculto.Ex.: Não devemos, depois de tantas provas de honestidade, duvidar e reclamar dela./Não devemos, depois de tantas provas de honestidade, duvidarmos e reclamarmos dela.
6) Concordância com o verbo ser:a- Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dos pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO: o verbo ser ou parecer concordarão com o predicativo.Ex.: Tudo são flores./Aquilo parecem ilusões.

Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando se quer enfatizá-lo.Ex.: Aquilo é sonhos vãos.
b- O verbo ser concordará com o predicativo quando o sujeito for os pronomes interrogativos QUE ou QUEM.Ex.: Que são gametas?/ Quem foram os escolhidos?
c- Em indicações de horas, datas, tempo, distância: a concordância será com a expressão numéricaEx.: São nove horas./ É uma hora.

Em indicações de datas, são aceitas as duas concordâncias pois subentende-se a palavra dia.Ex.: Hoje são 24 de outubro./ Hoje é (dia) 24 de outubro.
d- Quando o sujeito ou predicativo da oração for pronome pessoal, a concordância se dará com o pronome.Ex.: Aqui o presidente sou eu.

Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem pronomes, a concordância será com o que aparece primeiro, considerando o sujeito da oração.Ex.: Eu não sou tu
e- Se o sujeito for pessoa, a concordância nunca se fará com o predicativo.Ex.: O menino era as esperanças da família.
f- Nas locuções é pouco, é muito, é mais de, é menos de junto a especificações de preço, peso, quantidade, distância e etc, o verbo fica sempre no singular.Ex.: Cento e cinqüenta é pouco./ Cem metros é muito.
g- Nas expressões do tipo ser preciso, ser necessário, ser bom o verbo e o adjetivo podem ficar invariáveis, (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo no masculino singular) ou concordar com o sujeito posposto.Ex.: É necessário aqueles materiais./ São necessários aqueles materiais.
h- Na expressão é que, usada como expletivo, se o sujeito da oração não aparecer entre o verbo ser e o que, ficará invariável.Se aparecer, o verbo concordará com o sujeito.Ex.: Eles é que sempre chegam atrasados./ São eles que sempre chegam atrasados.