quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Artes

História da dança

A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música. Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.
A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento e/ou cerimônia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculado das particularidades do teatro.
Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeodança", e em qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico.

História da dança
A história da dança cênica representa uma mudança de significação dos propósitos artísticos através do tempo.
Com o Balé Clássico, as narrativas e ambientes ilusórios é que guiavam a cena. Com as transformações sociais da época moderna, começou-se a questionar certos virtuosismos presentes no balé e começaram a aparecer diferentes movimentos de Dança Moderna. É importante notar que nesse momento, o contexto social inferia muito nas realizações artísticas, fazendo com que então a Dança Moderna Americana acabasse por se tornar bem diferente da Dança Moderna Européia, mesmo que tendo alguns elementos em comum.
A dança contemporânea surgiu como nova manifestação artística, sofrendo influências tanto de todos os movimentos passados, como das novas possibilidades tecnológicas (vídeo, instalações). Foi essa também muito influenciada pelas novas condições sociais - individualismo crescente, urbanização, propagação e importâncias da mídia, fazendo surgir novas propostas de arte, provocando também fusões com outras áreas artísticas como o teatro por exemplo.
[editar] Dança e educação
Rodrigo Amorim(2000) considera a educação como evolução e transformação do indivíduo, considerando a dança como um contínuo da Educação Física, expressão da corporeidade e considerando o movimento um meio para se visualizar a corporeidade dos nossos alunos, a dança na escola deve proporcionar oportunidades para que o aluno possa desenvolver todos os seus domínios do comportamento humano e, através de diversificações e complexidades, o professor possa contribuir para a formação de estruturas corporais mais complexas.
Mas é preciso deixar claro que apesar de alguns cursos da área da saúde como educação física se utilizarem da dança como instrumento, para obter condicionamento físico por exemplo, estes cursos não formam ou qualificam este profissional, seja o artista bailarino, dançarino ou coreógrafo, muito menos professor destas atividades artisticas.
Ë preciso que os profissionais de educação física tenham este respeito ético, pois não são artistas muito menos professores de qualquer atividade artística inclusive de dança.
O ensino da dança nas escolas brasileiras deve ser abordado dentro do conteúdo Artes, (Teatro, Música, Dança e Artes Plásticas) segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (fonte www.mec.gov.br). A abordagem da dança dentro do contexto da educação física deve auxiliar no preparo físico para que os profissionais de artes possam atuar. Porém, os professores de educação física estão aptos a atuarem nesta área, pois além de terem nos seus currículos da graduação disciplinas relacionadas à dança e à expressão corporal, encontram bastante afinidade da dança escolar com sua rotina de trabalho dentro dos educandários no Brasil.
A dança é uma área de conhecimento autônoma, até mesmo dentro das Artes, e é preciso ser respeitada e reconhecida como tal. A formação para professores e artistas de dança é adquirida nos cursos superiores de dança (bacharelados e licenciaturas) e a profissão é regulamentada pela Lei 6.533/78 a Lei do Artista.

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